Na trilha sonora que acompanha os giros, saltos e piruetas da ginasta rumo ao ouro, nenhum acorde é ocasional. De Anitta à Beyoncé, escolhas da atleta também refletem mudanças no esporte, que hoje supera o elitismo: há funk e pop além do “erudito”.
Por Guilherme Henrique e Sérgio Martins, na Piauí
A apresentação de Rebeca Andrade no solo começa antes mesmo de soar a sirene que indica o início da exibição. A caminhada da brasileira rumo ao tablado ostenta pernas e braços rígidos, e o semblante, sério, como se estivesse marchando. Foi assim nesta segunda-feira (5), quando a ginasta conquistou a medalha de ouro, a quarta nesta edição dos Jogos de Paris e a sexta em toda carreira, tornando-se a atleta mais vencedora do esporte brasileiro em Olimpíadas.
“[A entrada] é similar à da Beyoncé no show do Super Bowl, olhando para os lados, uma coisa meio diva”, disse à piauí o coreógrafo da equipe feminina de ginástica artística do Brasil, Rhony Ferreira, relembrando o show ocorrido em 2013. A aproximação com a estrela pop vai além. Em 1 minuto e 30 segundos, a trilha sonora que acompanha os giros e piruetas da brasileira é formada por duas músicas: End Of Time, da popstar norte-americana, e Movimento da Sanfoninha, da funkeira Anitta, outra personalidade do showbiz mundial.
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