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sexta-feira, 9 de agosto de 2024
Vamos ao Cinema Vitória meu bem? Para defender a ideia de que fascistas não vencerão eleições com um povo culturalmente fortalecido.
Retornando para casa nessa noite de sexta-feira, 09/08/2024, segundo dia da mostra do cinema
espanhol no Cine Vitória. O filme de hoje foi "Yuli ",sobreo dançarino cubano Carlos Acosta, uma viagem temporal por sua vida,
lenda da dança e o primeiro dançarino negro a desempenhar alguns dos papéis
mais famosos do balé, originalmente escrito para brancos, em companhias como o
Houston Ballet ou Royal Ballet de Londres (onde é dançarino principal há mais
de 15 anos).
Já no domingo temos mais um filme sobre dança como componente da mostra do cinema espanhol 2024. Iberia. Dir. Carlos Saura. Documentário / Musical. 2005. 99 min. 12 anos. Adaptação da suíte “Iberia” de Isaac Albéniz. Documentário sobre o mundo do flamenco. A história nasce da própria música e daqueles que a executam: os músicos e dançarinos. A câmera dança ao ritmo da melodia enquanto o filme recria e reinventa peças musicais e funde balé clássico, dança contemporânea espanhola e flamenco.
Já durante o filme dessa noite, lembrei das meninas e meninos dos grupos de dança da Amaba, do
Projeto Ecarte e do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, assim como das
professoras Adriana, Jussara e Cristiane.. Lembrei de quando em alguns momentos
fui com algumas meninas (os) com as professoras, às vezes sem estas,
acompanhando-as nos teatros para assistir a espetáculos de dança, em especial o
festival anual da icônica escola Studium Danças, dirigida pela saudosa bailarina e uma das
principais matriarcas da dança em Sergipe, Lu Spinelli.
Lembrei também do bailarino Chiquinho, falecido em 2007,da Cia. Contempondança. Todos estes merecem um documentário. Para quem quiser acessar alguns momentos da dança moderna no Projeto Ecarte, sob a batuta da professora Cristiane, recomendo a revisita ao arquivo digital dos anos 2003, 2004 e 2005 no blog da cultura.
Outras lembrança boa é de Lucy Paixão, Grupo Fama, depois Cia. Rick dy Karllo, fundadora e grande parceira da Ação Cultural, onde inclusive atuou como secretária nos anos iniciais.
Grupo de dança Ecarte - Conjunto Jardim -Apresentação no Teatro Juca Barreto /Cultart - Aracaju - 2004
Eseu filme energético e emocionalmente reflexivo acompanha a ascensão do dançarino cubano Carlos Acosta, de um jovem rebelde e rebelde a uma superestrela do balé. É dirigido por Icíar Bollaín a partir de um roteiro de Paul Laverty , regular de Ken Loach , que adapta as memórias do dançarino. Acosta até faz uma aparição, interpretando a si mesmo agora, em Cuba para fazer um show sobre sua vida — uma jogada inteligente de Laverty para incluir algumas performances eletrizantes.
O grande achado do filme é o novato de 10 anos Edlison Manuel Olbera Núñez, que se pavoneia como o jovem Carlos com energia irreprimível. Em uma reversão da história de Billy Elliott , é seu pai Pedro (Santiago Alfonso), que arrasta Carlos chutando e gritando para a escola de balé estadual de Havana para tirá-lo das ruas - e lhe dá o apelido de Yuli, um guerreiro lendário. Os professores reconhecem instantaneamente o talento natural desse garoto arrogante. Mas Carlos não está convencido - ele prefere jogar futebol do que andar por aí de meia-calça. Seu comprometimento com o balé é semi-distante, na melhor das hipóteses. Pedro é seu maior líder de torcida e um valentão autoritário, batendo nele com um cinto de couro por faltar às aulas.
As cenas da infância são tão vibrantes que é quase uma pena quando Keyvin Martinez (um dançarino da companhia de Acosta) assume o papel de Carlos no final da adolescência. O balé é sua passagem para sair da pobreza, mas sua solidão por estar separado de sua família é agonizante, mesmo que ele ganhe elogios — tornando-se o primeiro Romeu negro do Royal Ballet .
As próprias aparições de Acosta aqui são sobrecarregadas com alguns diálogos desajeitados – embora as três ou quatro sequências de dança autobiográficas que ele coreografa (particularmente uma em que ele desempenha o papel de seu pai) sejam extraordinárias. O que talvez seja surpreendente, dado o envolvimento interno de Acosta, é a percepção e a generosidade emocional do filme que se estendem até mesmo ao autoritário Pedro. Este não é um daqueles filmes biográficos que reorganiza uma vida para esconder as partes feias e estranhas.
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E já que falamos em fascismo no titulo dessa postagem. A lembrar os anos do governo Bolsonaro..
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