sábado, 24 de agosto de 2024

Buscando decifrar o código do lamaçal de m....no qual foi lançado a eleição para prefeito em São Paulo. .

Sobre a manchete acima, clique aqui. A ligação da noticia em tela e do meme relacionado a Milei com a lamaçal de m... em SP, deixo para a inteligência do leitor fazer isso.

A lembrar, mais uma da série "papagaio come milho..". Sendo os periquitos desta vez. Pe. Júlio Lancellotti e as ongs de forma genérica, como dito por quem acusou e ainda acusa..

A primeira da série "papagaio come milho..."  é a acusação do candidato.  a prefeito de SP e "babaca de internet" contra Boulos . 






Justiça manda tirar redes sociais de Pablo Marçal do ar; decisão atende pedido do partido de Tabata. AQUI






As vacinas - educação popular e não apenas nas escolas, a ação cultural de base comunitária e a comunicação alternativa ou independente.

 No plano imediato ou do curtíssimo prazo, enquanto as vacinas não são plenamente compreendidas e aplicadas  suficientemente pelo campo progressista, e não apenas pelos partidos, como também sindicatos e organizações e movimentos sociais, recomendamos:

Engajamento na campanha de Boulos e outros candidatos do campo progressista da seguinte maneira:

No caso do candidato Guilherme Boulos o site da campanha, aqui,  traz sugestões importantes, no caso dos candidatos do campo progressista de outras cidades, é preciso pesquisar endereços...

Vale a pena ouvir os analistas abaixo, sob a liderança do sociólogo e educador popular, Rudá Ricci. Outro nome importante é o do professor João Cezar que participou do 20º Enecult nesta semana. No mais, é se engajar na campanha de Boulos em SP e onde houver candidaturas a vereador e/ou prefeito do campo progressista que valham a pena... A lembrar, nada está decidido, o jogo está sendo jogado e a questão cultural, aqui também a educação e a comunicação como cultura,  precisa ser levada bem mais a sério, fora o fato de que educação popular e  ação cultural é para a vida, para o pré e pós eleições, quanto mais houver em perspectiva emancipadora menos chance para a direita fisiológica e para a extrema direita. Do contrário, "nós perderemos cada vez entre monstros, da nossa própria criação, ou omissão". parafraseando uma canção do Legião Urbana.

Para melhor compreender o conceito e a  práxis  da educação popular, Frei Betto aqui e Rudá Ricci aqui.

Para melhor compreender  ação cultural como práxis,   OSC Ação Cultural, aqui e OSC Amaba, aqui. E Teixeira Coelho, aqui, neste caso também como conceito..

20º ENECULT : Guerras Culturais







Sábado, 24 de agosto de 2024
A pirâmide do coach vai cair?

Pablo Marçal entrega o que a precarização pede.

Não é exagero dizer que a ascensão de Pablo Marçal na corrida eleitoral é um caso de manipulação digital sem precedentes. O coach, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, inundou as redes sociais nos últimos anos com uma estratégia agressiva de anúncios, o tráfego pago. E, agora, usa essa estrutura para tentar se eleger prefeito da maior cidade do país.

Para se ter uma ideia do impacto, de janeiro deste ano até o início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto, mais de 6.400 anúncios rodaram no Instagram e no Facebook mencionando Pablo Marçal – sem o rótulo de anúncio político (com o rótulo, a título de comparação, foram apenas 380).

Dessa forma, escapam das frouxas normas de transparência da Meta, já que para propagandas sobre eleição e política, a empresa revela os valores investidos.

Quanto dinheiro a Meta já faturou com Pablo Marçal? Não dá para saber. Mas a cifra certamente ultrapassa centenas de milhares de reais, o que constitui um bom negócio para os dois lados: o político e a plataforma.

A ascensão do coach é mais um exemplo claro de como o modelo de negócio das big techs, baseado em sugar dados das pessoas para vender anúncios direcionados, pode distorcer a opinião pública e influenciar eleições.

A arquitetura das redes sociais é pensada para isso: manipular e influenciar. O que Marçal faz é um uso otimizado e ultraeficiente dessa estrutura, agora aplicada em uma campanha eleitoral.

Mas a estratégia de Marçal não é só um case de marketing digital. A perversidade vai além: transpõe para o universo digital um dos golpes mais antigos e perigosos que existem na praça, o esquema de pirâmide.

Nesta semana, nos debruçamos sobre o caso que ficou conhecido como "Cortes do Marçal", uma competição onde os participantes recebem prêmios por gerar o maior número de visualizações em suas próprias páginas, de conteúdos do coach.

Os vídeos, nomes das páginas, as legendas e até as hashtags são sugeridas pela equipe de Marçal. Nós gastamos muitas horas frequentando o canal do Discord onde o torneio acontece.

Não é só um gincana na internet. É uma engenharia social complexa, que brinca com o sonho de milhares de pessoas: os participantes são seduzidos pela possibilidade de levarem prêmios diários, mensais ou acumulados dentro da própria comunidade.

Os valores são baixos, mas servem para incentivar os participantes a viralizarem conteúdos nas redes sociais e, quem sabe um dia, enriquecerem.

"Marçal emerge de uma carência, de um mundo que está gritando por uma profunda falta de política pública robusta de emprego. A mensagem falaciosa dele é que todo mundo vai ser empreendedor", explicou a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, que já foi nossa colunista por aqui, em entrevista nesta semana ao UOL.

Em seu esquema de cortes, é possível enxergar esse mecanismo em ação. Marçal alimenta a ilusão, afirmando que "meninos" podem ganhar até R$ 400 mil com o esquema, embora isso nunca tenha sido comprovado. Na realidade, alcançar essas cifras requer níveis estratosféricos de audiência e engajamento, o que não só é uma tarefa monumental, mas também exige jornadas de trabalho extenuantes.

Pinheiro-Machado, que estuda o mundo do marketing digital e sua relação com a precarização e a ascensão de ideologias de extrema direita e ultraliberais, afirmou que Marçal ainda vai crescer muito. Nesta semana, as pesquisas já mostraram isso. "Talvez ele seja a pessoa mais especializada em explorar as redes sociais entre todos os políticos", ela disse.

Marçal é recente, mas já dá para cravar: estamos diante de um outro fenômeno político. Enquanto o bolsonarismo utilizou a retórica de ódio, fake news e radicalização à direita para engajar sua audiência, o coach combina tudo isso com promessas de riqueza e sucesso. O alimento perfeito para os algoritmos em um país sedento por emprego e possibilidades de futuro.

Se você chegou até aqui e gostou deste texto, eu tenho uma boa notícia para te dar: a partir da semana que vem, teremos uma newsletter semanal especial sobre as eleições. Nossos assinantes terão a oportunidade de receber conteúdos exclusivos e um resumo com o essencial sobre as corridas municipais, que serão determinantes no tabuleiro político que se organiza para 2026. E eu aproveito para perguntar: tem alguma dica que você acha que precisa ser investigada?

Me manda no → paulo.motoryn@intercept.com.br

Anarcocapitalismo é isso.





@tabataamaralsp



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