01. Na última sexta-feira (29/09/2017) estivemos presentes no último dia do curso de cineclubismo promovido pelo Sesc Aracaju. Maíra Ramos, uma das componentes da equipe que faz o Cine Realidade também participou do curso.
Fotos: Kika Freitas |
Na minha fala, destaquei o processo de realização do curta "Flores do Jardim", sobre o Cineclube Realidade e sobre outras questões.
Iniciei a minha fala, explicando que a arte não salva ninguém, mas pode colaborar para sermos pessoas mais tranquilas, mais pacificas, mais centradas, mais tolerantes, mais democráticas, mais justas, mais sensiveis, mais cidadãs e mais, o que nem sabemos o que podemos ser.....
A arte pode colaborar para diminuir em 50% os problemas com indisciplina e violência em nossas escolas. É importante estudos acadêmicos acerca dos impactos positivos das praticas artisticas e culturais nas escolas na aprendizagem e no comportamento. Não disse lá, mas complemento aqui: Sem precisar ser necessariamente como uma matéria na "grade curricular" ou como arte "educativa", "terapêutica", "conscientizadora" ou "engajada". Basta que seja arte, sendo arte bem feita, já é o bastante. Parafraseando uma passagem do evangelho, procurai primeiro criar um ambiente favorável nas escolas para práticas artisticas-culturais e esportivas, com instalações fisicas adequadas e profissionais habilitados, para colaborar com os professores, inclusive um destes dedicados somente a realização e apoio a atividades de formação cultural no chão da escola, e muito mais será acrescentado, como melhora dos indicadores do IDEB e do clima escolar...
Disse sobre a necessidade do fomento ao cineclube nas escolas. Uma boa forma de formarmos platéia e fortalecer a valorização da sétima arte. O mercado do cinema, a escola, a saúde e a segurança pública agradecem.
Falei sobre o quanto nos fazem falta, filmes que tratem de nossa memória histórica, afetiva e cultural. Como fez o filme "Doce Exilio" sobre o tempo de permanência de Jorge Amado em Estância. Perguntei: Porque a UFS produz tão pouco neste sentido? Sem esquecer da UNIT e dos orgãos de cultura do municipio e do estado.
No final, no momento do coquetel a pergunta de uma professora aposentada da UFS. E a quadra de esporte foi construída? O não foi a resposta, decorrido cerca de três anos após o problema ser apresentado no Flores do Jardim..
Como disse na fala inicial, a arte, e o cinema em particular podem mais, mas não podem tudo. A comemorar, o registro do quanto se faz de propaganda governamental e como pouco é realizado. Quem sabe esse filme ainda não consegue provocar isso, em especial se for mais compartilhado? Quem sabe, por causa disso, a SEED e o Governo do Estado se preocupem em não ficar mal nessa fita?
Zezito de Oliveira
Flores do Jardim
01. TARDE + QUE TOP DO CINE REALIDADE.
NUNCA ME SONHARAM | Trailer
01. Live da Ação Cultural sobre FASC
A) Descrição resumida da atividade:
A transmissão da live sobre o
FASC (Festival de Arte de São Cristóvão) ocorreu através da página da Ação
Cultural no facebook. Foram convidados o advogado e jornalista Luiz Eduardo
Oliva, o historiador e poeta Thiago Fragata e o agente cultural Gláuber de
Souza. O objetivo foi discutir a retomada do FASC que esteve desativado por um
tempo.
B) Programação:
Primeira parte do tema FASC: Memória, presente e perspectivas . com a presença do advogado e jornalista Luiz Eduardo Oliva. Eixos: Ação Cultural, Juventudes, Memória como Resistência e Universidade Pública na relação com os eixos acima.
Live no Facebook. Para assistir AQUI
C) Tempo, período, duração: 28 de novembro de 2017.
D) Local: Facebook.
E) Público atingido:
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Ação
Cultural (Zezito de Oliveira, Maxivel Ferreira e Raoni Smith), Luiz Eduardo Oliva, Thiago Fragata, Gláuber de Souza.
A Fina Malha do Tempo [Documentário]
A) Descrição resumida da atividade:
Essa mostra surgiu para
auxiliar na ampliação do olhar de alunos, professores e gestores, acerca da
necessidade de mudarmos a nossa maneira de pensar e organizar a escola. A intenção
em cada sessão, após a exibição dos filmes, foi realizar um debate com os
estudantes sobre “a escola/aula que temos e a escola/aula que queremos”.
B) Programação:
* Exibição do documentário “Quando
sinto que já sei”.
Debate sobre o documentário, correlacionado à ideia “a escola/aula que temos e a escola/aula que queremos”.
C) Tempo, período, duração: 30 de
setembro de 2017.
D) Local: Escola Estadual Júlia Teles.
E) Público atingido:
F) Apoios, parcerias, patrocínio:
Teaser 1 - Quando Sinto que Já Sei - TRAILER
domingo, 29 de outubro de 2017
A) Descrição resumida da atividade:
A 3ª Jornada Ecologia e
Espiritualidade foi um evento que buscou discutir e orientar a vivência de
metodologias de educação criativa, combinando fé e compromisso
sociotransformador, preservação da natureza e atendimento às necessidades
humanas essenciais. O objetivo foi a superação da crise em que a humanidade
está mergulhada em decorrência do modelo capitalista predatório.
B) Programação:
* 05.05 – Sexta Feira: Iniciou
com uma mesa redonda para uma apresentação de experiência exitosas em Aracaju
no campo da educação e do ativismo ambiental.
* 06.05 – Sábado: Iniciando as
atividades houve uma rodada de nomes e de onde cada um vem. Dentre os
participantes contamos com a presença de pessoas da cidade Sapeaçú do Recôncavo
Baiano. Além da Noite Cultural.
* 07.05 – Domingo: Os trabalhos
iniciaram a partir de uma “Roda de Toré” invocando a paz entre os povos. Depois
houve a continuidade dos trabalhos com a
metodologia dos círculos bíblicos.
C) Tempo, período, duração: 05 a 07 de
Maio de 2017.
D) Local: Comunidade Bom Pastor.
E) Público atingido: 38 pessoas.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Arquidiocese de Aracaju – Cáritas Arquidiocesana – Comunidade Bom Pastor - Rádio Cultura – Gráfica Farias – Clinica Dermo Estética - Mercearia Bela Bela – Afra Material de Construção – Afra Supermercados – Centro Educacional Futuro Feliz (CEFF ).
Noite de Abertura da 3ª Jornada Ecologia e Espiritualidade.
2016
02. 2ª mostra artística
da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania.
A) Descrição resumida da atividade: NÃO
ESPECIFICADO.
B) Programação:
* Audiovisual, dança, teatro, e
apresentação de bandas de rap.
C) Tempo, período, duração:
D) Local: Teatro Lourival Batista.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Teatro
Lourival Batista, Ação Cultural, Ministério da Cultura, Secretaria da Cidadania
e da Diversidade Cultural.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/11/tempo-de-alegria-e-de-festejar-apesar.html
A) Descrição resumida da atividade:
O encontro teve como objetivo
discutir a situação de quem é pobre, preto e periférico que, geralmente, é
marginalizado pela sociedade. Assim houve reflexões sobre o que essa juventude
por meio de uma letra de rap. Bem como sobre as dificuldades portadores de
necessidades especiais.
B) Programação:
* Apresentação de slides,
debates, música de rap.
C) Tempo, período, duração: 01 de
outubro de 2016.
D) Local: Escola Estadual Júlia Teles.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: NÃO HOUVE.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/10/fala-garoto-o-rap-no-jardim-como-lugar.html
A) Descrição resumida da atividade:
Os documentários contam a
história do Conjunto Jardim e as vivências dos moradores dessa comunidade.
Tendo como temas: a violência dentro do conjunto, o preconceito por ser
morador, as vivências religiosas na comunidade e o sentimento de pertencimento
dos moradores.
B) Programação:
* Exibição dos filmes “Jardim”,
“Flores do Jardim”, e “Gonzaga me chamou pra dançar.
C) Tempo, período, duração: 15 de
outubro.
D) Local: Escola Estadual Júlia Teles.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: NÃO
ESPECIFICADO.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/09/em-15-de-outubro-tem-o-filme-jardim.html
A) Descrição resumida da atividade:
As oficinas de Dança Moderna,
Grafite e DJ foram oferecidas pelo Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. A participação
dos alunos nessas oficinas os distinguia por lhes proporcionar uma melhor
autoestima e relações saudáveis de amizade com outros alunos da mesma idade.
B) Programação:
* A oficina de dança urbana
aconteceu às terça e quintas, das 9 às 11h.
* A oficina de audiovisual
aconteceu às terças e sextas, das17h às 18h30.
* A oficina de Rap aconteceu
todos os sábados, das 15h às 17h.
* A oficina de teatro popular
infanto-juvenil aconteceu todos os sábados, das 9h às 11h.
* As oficinas de dança moderna,
grafite e DJ.
C) Tempo, período, duração: segundo
semestre de 2016.
D) Local: Escola Estadual Professora
Júlia Teles.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Ponto de
Cultura Juventude e Cidadania, Ação Cultural.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/07/o-jardim-das-artes.html
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/07/tem-inicio-oficinas-culturais-da-acao.html
06. Caravana Luiz Gonzaga vai à escola
A) Descrição resumida da atividade:
O lançamento da Caravana Luiz
Gonzaga ocorreu no Museu da Gente Sergipana, sendo que a ideia foi levá-la para
11 escolas de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, e São Cristóvão. O objetivo
foi divulgar para a juventude a cultura popular, ofuscada pela cultura de
massa. Mas, além disso, também foi criada uma cartilha para dar suporte a
professores (as) para também se inspirarem no projeto.
B) Programação:
* Música, teatro, dança,
poesia, exposição de painéis, desenhos, pinturas, audiovisual, e slides.
C) Tempo, período, duração:
D) Local: Aracaju, Nossa Senhora do
Socorro, e São Cristóvão.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: TV Aperipê,
Museu da Gente Sergipana, Banco do Nordeste, Sebrae, Centro de
Criatividade, Secretaria de Estado da Educação, Ação Cultural.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/06/colegio-de-sergipe-mostra-que-e.html
A) Descrição resumida da atividade:
A participação no encontro
cultura viva foi muito importante porque tratou do encontro da politica pública
cultura viva, promovido pela atual gestão da SCDC/MINC.
B) Programação: NÃO ESPECIFICADO.
C) Tempo, período, duração: 07 e 08 de
maio de 2016.
D) Local: Salvador.
E) Público atingido: Centenas de pessoas.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Pontos de
Cultura, Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural, Ministério da Cultura.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/05/um-olhar-sergipano-sobre-ultima-reuniao.html
A) Descrição resumida da atividade:
Desde meados dos anos 2000,
para alimentar a chama das rodas de danças circulares em Aracaju, a Ação
Cultural promove a edição anual da oficina de danças circulares, sob a
coordenação de Àlvaro Pantoja que integrou o extinto Cenap, um pioneiro e
criativo coletivo de arte educadores populares, responsável por uma das mais
importantes portas de entrada para as danças circulares.
B) Programação: NÃO ESPECIFICADO.
C) Tempo, período, duração: 11 e 12 de
junho de 2016.
D) Local: Comunidade Bom Pastor.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Ação
Cultural, Comunidade Bom Pastor.
A) Descrição resumida da atividade:
O objetivo da iniciativa que
recebeu o nome de Rap Identidade Cultural foi realizar oficinas com os quatro
elementos do Hip-Hop, além do Rap, o break (dança), o grafite e DJ, visando
colaborar para o fortalecimento do senso crítico, autoestima e sentido de
pertencimento de adolescentes e jovens à escola e à comunidade por meio da
cultura Hip-Hop.
B) Programação:
* Oficina de dança de rua -
professor responsável Thiago Santos;
* Oficina de teatro popular -
professor responsável, Eduardo Freitas;
* Oficina de Audiovisual –
professor responsável Marcolino Joe;
* Oficina de Rap - instrutores
responsáveis, David dos Santos, Wilians Oliveira e como consultor técnico o
professor Zezito de Oliveira.
C) Tempo, período, duração: 23 de
abril.
D) Local: Escola Estadual Júlia Teles.
E) Público atingido: NÃO ESPECIFICADO.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Coletivo
Cultura Rap Jardim, Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, Ação Cultural.
10. 3º edição do
Cine Realidade – Férias de Verão
A) Descrição resumida da atividade:
A 3º edição do Cine Realidade –
Férias de Verão mostrou um aumento significativo em relação às edições
anteriores e exibiu filmes dos quais relatam a vida sofrida nas favelas
cariocas. A recepção foi positiva, além do conteúdo, por terem sido discutidos
também aspectos de linguagem, entre outros aspectos.
B) Programação:
* 1 - A Coroa do Imperador.
* 2 - O Cunhado do Cara.
* Outros filmes.
C) Tempo, período, duração: janeiro,
fevereiro, e março de 2016.
D) Local: Escola Estadual Júlia Teles.
E) Público atingido: 8 a 18 pessoas.
F) Apoios, parcerias, patrocínio: Escola
Estadual Júlia Teles, Ação Cultural.
O ano era 2007 ( Ação Cultural de Sergipe 20 anos - Cultura Viva 20 anos)
LInha do Tempo - ano 2012 ( Ação Cultural 20 anos - Cultura Viva 20 anos)
MEMÓRIA PARA USO DIÁRIO
Este trabalho de revisitação do arquivo digital e analógico da Ação Cultural tem a participação de Alan de Oliveira e Zezito de Oliveira, este último encarregado da edição final.
A Ação Cultural também é pioneira na formação de um arquivo digital de suas ações, com textos, sons e imagens e este representa cerca de 85% do acervo de informações que estão sendo disponibilizada de forma sistematizada nesse momento.
A maioria ou quase totalidade, se encontrava disponível neste blog e nas outras plataformas utilizadas pela Ação Cultural, porém sem a organização que estamos fazendo neste momento.
A organização das informações inicialmente está sendo realizada de forma cronológica e mais a frente será organizada por temas ou ações.
Por ora é um trabalho voluntário, e é uma iniciativa que merece ser realizada por outros coletivos e organizações sociais e/ou culturais de base comunitária.
Quem participou das ações elencadas e quem não participou vai se surpreender com muita coisa, tanto positiva, como negativa. Neste último caso destacamos a repetição do padrão negativo de uma ordem politica, econômica, social e cultural bastante injusta em nosso país, em especial para pretos, pobres e periféricos. Já no primeiro como forma positiva, alguns avanços e conquistas, apesar do jogo duro da luta de classes...
Até o final do ano o trabalho será finalizado, com ou sem fomento público.
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