04/07/2013 - 08:23
Fonte: Infonet
Estudante também reclama da falta de ventilação nas salas
Escola já foi assaltada várias vezes (Fotos: Portal Infonet)
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Pais e professores estão amedrontados com a falta de segura na Escola
Estadual Júlia Teles, localizada no conjunto Jardim, em Nossa Senhora do
Socorro. Com frequência, assaltantes invadem a escola, levam objetos e
até a merenda dos estudantes.
Professores contam ainda que também são são atacados por bandidos. Os assaltantes entram na área de ensino da escola e destroem os portões, levam a merenda e deixam recados no muro. "Na última invasão ficou escrito na parede, próximo a direção, a seguinte frase: Essa é a educação que o Brasil me deu", relata um dos professores.
Professores contam ainda que também são são atacados por bandidos. Os assaltantes entram na área de ensino da escola e destroem os portões, levam a merenda e deixam recados no muro. "Na última invasão ficou escrito na parede, próximo a direção, a seguinte frase: Essa é a educação que o Brasil me deu", relata um dos professores.
A direção presta queixa na delegacia sobre as invasões, mas os assaltos
continuam. A estudante Ana Regina Alves estuda no 4º ano do sistema de
Educação de Jovens e Adultos (EJA) á noite. Ela afirma que vai para
escola com medo por conta dos constantes assaltos. “O muro da quadra
está derrubado o que serve como uma passagem para eles entrarem”,
afirma.
Professores denunciam ainda que não há vigilantes na escola no turno da
noite. A informação é de que havia um funcionário, mas o mesmo foi
espancado pelos assaltantes e acabou deixando o posto. Professores pedem
mais rondas da Polícia Militar ou a presença de guarda municipal para
fazer a segurança da escola.
Muro da diretoria foi arrombado
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Falta estrutura
Segundo Ana Regina, a escola precisa de uma reforma urgente. “A
condição está precária sem estrutura para aulas. A sala não tem
ventiladores, portões quebradas e a quadra abandonada”, reclama a
estudante.
Professores, que não quiseram se identificar, contam que a quadra foi isolada por causa do matagal e por não oferecer segurança aos alunos, pois o telhado ameaça cair a qualquer momento.
Professores, que não quiseram se identificar, contam que a quadra foi isolada por causa do matagal e por não oferecer segurança aos alunos, pois o telhado ameaça cair a qualquer momento.
“A escola é muito grande e possui um espaço bom para ensino, mas precisa de uma reforma com urgência”, reclama a professora.
Assaltantes deixaram frase em muro
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Direção
A coordenadora de ensino, Silvana Pinheiro, confirma as reclamações referentes à falta de segurança. Quanto à reforma da escola, a coordenadora informou que já existe um projeto. “Uma equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seed) já veio até à escola para fazer análises do projeto. Segundo algumas informações passadas, serão instaladas câmeras de segurança na escola para coibir essas ações”, afirma Silvana.
De acordo com Silvana, a direção sempre presta queixa na delegacia sobre os assaltos e a Seed já está ciente sobre as invasões que acontecem na escola. “ Tudo que a direção pode fazer é feito”.
Quadra está abandonada
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Seed
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) se pronunciou sobre as reclamações:
"A Secretaria de Estado da Educação já está tomando as providências para consertar parte do muro que caiu e está fazendo um projeto para restaurar a quadra. Há cerca de três meses foram feitas pequenas intervenções na estrutura física da escola pela equipe de manutenção da SEED.
Com relação à segurança, como a unidade fica numa área mais vulnerável
às ações de delinqeentes, existe uma dificuldade de colocar vigilantes
para trabalhar no turno da noite e nos finais de semana, até porque
nossos vigilantes não trabalham armados. Para amenizar esse problema, a
Pais querem reforma da escola
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SEED está reforçando a ronda escolar no entorno das escolas,
especialmente à noite e nos finais de semana. Preocupado com esse
problema de violência, o secretário Belivaldo Chagas se reuniu no dia 23
de abril com a cúpula da SSP para pedir reforço policial no entorno das
unidades de ensino que vêm frequentemente sendo atingidas por assaltos e
roubos, sobretudo nos horários de entrada e saída dos alunos e nos
finais de semana.
Participaram da reunião o secretário da Segurança Pública João Eloy, o comandante geral da PM, coronel Maurício Iunes, o comandante da PM na Capital, coronel Jackson Nascimento, o secretário-adjunto de Segurança Pública, João Batista, a superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitosa, e a coordenadora da Polícia Civil na Capital, Viviane Pessoa.
Muro foi derrubado
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Belivaldo Chagas levou ao conhecimento das autoridades policiais casos
de práticas criminosas nas áreas externa e interna de escolas da rede
estadual. Preocupado com a segurança e com o bem estar de alunos,
professores e funcionários, o secretário solicitou reforço policial em
colégios em que as práticas acontecem com mais frequência.
Na ocasião o secretário de Estado de Segurança Pública, João Eloy de Menezes, prometeu reforçar o policiamento, inicialmente, nas escolas apontadas por Belivaldo Chagas. "A SSP irá intensificar as rondas da PM nessas escolas nos horários mais críticos. A Polícia Civil vai analisar todos os boletins de ocorrência envolvendo delitos nas escolas para identificar os autores e colocá-los à disposição da Justiça", garantiu Eloy.
Na ocasião o secretário de Estado de Segurança Pública, João Eloy de Menezes, prometeu reforçar o policiamento, inicialmente, nas escolas apontadas por Belivaldo Chagas. "A SSP irá intensificar as rondas da PM nessas escolas nos horários mais críticos. A Polícia Civil vai analisar todos os boletins de ocorrência envolvendo delitos nas escolas para identificar os autores e colocá-los à disposição da Justiça", garantiu Eloy.
Salas não tem ventilação
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Prevenção
Por sugestão do coronel Iunes, será estabelecida uma parceria entre as
Secretarias da Segurança Pública e da Educação no tocante ao trabalho de
prevenção contra as drogas.
A ideia é que seja estabelecida uma agenda de ações a serem
implementadas nas unidades educacionais coordenada por instrutores
policiais militares ligados ao Programa Educacional de Resistência as
Drogas (Proerd) e professores que já trabalham em projetos de prevenção
contra as drogas".
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
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