O ARROCHA COM CAMISA JUNINA
Cada vez mais, estamos perdendo espaço nos eventos em Sergipe para segmentos musicais que prejudicam o fortalecimento da identidade cultural sergipana e nordestina. Hoje, a moda é que os artistas de arrocha usem camisas quadriculadas e cantem músicas de sofrência no que antes era o palco do forró. O cachê dos artistas forrozeiros é infinitamente menor do que o da sofrência, não criticando os artistas da modalidade, mas os contratantes que promovem a exclusão de quem tenta manter as tradições.
O discurso sobre a “sergipanidade” fica apenas no discurso. Quando junho passar, os artistas forrozeiros ficarão abandonados, olhando fotos antigas de um passado cada vez mais distante. Se um(a) forrozeiro(a) pedir para tocar em qualquer outro mês, o contratante sorrirá e afirmará que o nosso mês é apenas junho.
Preservar a cultura e as tradições tornou-se uma exceção. Podemos citar a linda cidade de Estância como um exemplo, pois ela se destaca pelo amor à cultura local e pela preservação das tradições. No entanto, precisamos nos indignar com o descaso em relação às nossas raízes.
Eu sou Joaquim Casaca de Couro, um artista sergipano! 🎵🌟
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Como ainda é realizado em algumas cidades do interior do Brasil. O card abaixo foi enviado pelo camarada da cultura, Paulo Jatobá, Dj Virgulinux
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