Querido Santo Antônio, que nasceste Fernando de Bulhões em Lisboa, em 1195, e apenas 36 anos depois partiste, em Pádua, na Itália, faze com que nossa existência seja peregrina, mutante, fecunda e serena como a tua, tão curta e plena.
Tu, que pregaste aos peixes em lindo sermão, ajuda-nos a entender que da água vem a vida, e a cuidar com ternura de toda a ameaçada Criação.
Tu, que começou devoto de Santo Agostinho mas deixou-se arrebatar pelo Irmão Francisco, levando sua inteligência para aquela ordem mendicante, ajuda-nos a ser flexíveis, sempre na direção do que tem real importância, e a nunca fazer de nossas capacidades motivo de arrogância.
Tu, Santo Antônio, que completava a comunhão nas missas com a distribuição do pãozinho aos pobres de seu tempo, motiva-nos a lutar, com alegria, para que, em nenhuma mesa, falte o pão de cada dia.
Antônio, Tonho, Toninho, Totonho, belo e sonoro nome de tantos pelo mundo, perdoe a intimidade: você, que tinha especial carinho pelos apaixonados, e no Brasil virou o "santo casamenteiro", faz com que nos "casemos" com tudo o que nos cerca e encanta - gente, bicho, planta.
Ajuda a diminuir o divórcio entre as autoridades dos Três Poderes do Brasil e o povo sofrido, com carências mil. Livra-nos das mentiras, das fake news!
E leva-nos, santinho amado, como Jesuscristinho no seu colo sempre representado, nos caminhos do amor verdadeiro, hoje, no seu dia, e durante o ano inteiro!
VIVA SANTO ANTONIO!
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